Ave protegida pela lei de crimes ambientais, os pombos fazem parte da fauna brasileira. Sempre em busca de abrigo, não é raro vê-los fazendo ninhos em condomínios. No entanto, diferente de outros pássaros inofensivos, eles são transmissores de doenças aos seres humanos e, por isso, suas infestações devem ser contidas com rigor.
Histoplasmose, candidíase, criptococose, salmonelose, ornitose, toxoplasmose, encefalite, coccidiose e pseudotuberculose são algumas das enfermidades transmitidas pelos pombos que, nem por isso, devem ser maltratados ou eliminados pelos condôminos.
O diretor da LCD Condomínios, Marcelo Décimo, destaca que, atualmente, existem empresas especializadas no controle destas aves, com profissionais capacitados para fazer o manejo das mesmas de forma correta. “Não se pode matar ou ferir os pombos. O certo é repelí-los do condomínio”, afirma ele, que informa: “Para isso, há técnicas e produtos específicos que podem auxiliar”.
Algumas alternativas utilizadas por empresas do ramo são a aplicação de gel repelente em espaços determinados, a colocação de espículas não afiadas para impedir o pouso dos pássaros e a instalação de telas ou cercas de fio de nylon em locais que podem servir de casa ou ninho. “Mais do que uma preocupação com a sujeira e com o barulho que eles fazem, o maior problema está na transmissão das doenças”, avalia o executivo.
Outro fator que pode auxiliar é manter os condôminos informados sobre a infestação e os riscos à saúde, alertando sobre a importância de não criar abrigos para as aves ou colocar à disposição das mesmas alimentos e água. “A melhor forma de evitar a proliferação é atuar na prevenção e, neste caso, os moradores também tem papel fundamental”, considera o diretor da LCD Condomínios.
Segundo Décimo, os métodos escolhidos para o controle vão variar também de acordo com a arquitetura das construções, além do local onde está localizada a infestação destas aves. “Uma empresa especializada tem capacidade para avaliar a forma mais eficaz de realizar o controle, desalojando os pombos e impedindo que voltem a se instalar no condomínio. Isso pode envolver a implantação de uma solução ou de várias juntas. Por isso, contar com um profissional nesta hora pode fazer toda a diferença no resultado”, conclui.
Fonte: Marcelo Décimo
Diretor da LCD Condomínios
