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O que fazer com o lixo do seu condomínio?

Gestão de resíduos inteligente é alternativa de sustentabilidade

O estilo de vida da sociedade moderna vem causando sérios impactos ao meio ambiente. Entre eles, o alto consumo de produtos descartáveis, que gera uma grande quantidade de resíduos sólidos, conhecidos popularmente como “lixo”.

Felizmente, o conceito de sustentabilidade vem ganhando importância nos dias de hoje. Seu princípio é criar uma consciência ambiental nas pessoas sobre suas necessidades atuais, para não comprometer as futuras gerações.

A correta separação de resíduos contribui positivamente para isso, pois foca na preservação dos recursos do planeta. A partir dela, várias ações acontecem, como a geração de matéria-prima e produtos reciclados, diminuição da quantidade de material enviado para aterros sanitários e lixões e a prevenção de doenças.

Além disso, a gestão inteligente também proporciona economia para o município e fluxo de caixa para outros investimentos, cria oportunidade de trabalho e gera renda para associações de reciclagem que dependem de resíduos descartados para sobreviver.

Se você quer implantar a coleta seletiva no seu condomínio, o primeiro passo é apresentar o tema em assembleia. Debater o assunto vai conscientizar os condôminos sobre a importância da reciclagem.

A partir da aprovação, é preciso definir um responsável para vistoriar a atividade, analisar a quantidade de detritos de acordo com o número de moradores para fazer a distribuição correta das latas de coleta e fazer um orçamento dos equipamentos necessários.

Após, escolha o local de armazenamento. De preferência limpo e fechado para evitar a aglomeração de baratas, ratos, mosquitos e mau cheiro. Reforce a ação no plano de comunicação, deixando claro quais são os tipos de materiais recicláveis.

Nem todos sabem fazer a separação correta. Por isso, é importante informar aos moradores que a coleta seletiva obedece a Resolução do CONAMA nº 275 de 25 de abril de 2001, que estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos:

  • Azul – papel e papelão
  • Vermelho – plástico
  • Verde – vidro
  • Amarelo – metal
  • Marrom – resíduos orgânicos
  • Cinza – resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação

Conheça o tempo de decomposição dos resíduos

Lixo de Condomínio

 

Plásticos: garrafas pet, tubos de PVC, copos descartáveis, sacolas, potes, brinquedos, etc.

Papéis secos: embalagens longa vida, caixas de pizza, caixas de papelão

Metais: fios, tubos metálicos, arame, tampas, latas de bebidas, enlatados, pregos, etc.

Vidros: garrafas, potes de vidro de conserva, frascos, copos e vidros de janela.

 

  • Não recicláveis

Resíduos orgânicos: todo resíduo de origem vegetal ou animal. Exemplos: sobras de comida, casca de frutas, cascas de ovos, dejetos de animais, erva-mate, borra de café, corte de grama, cinzas e sementes.

Rejeitos: papel higiênico, guardanapos, papel laminado, lacres de iogurte, fraldas, absorventes, cotonetes, esponjas, rolhas, tecidos de limpeza, cigarro, etc.

Resíduos especiais/perigosos: pilhas e baterias, medicamentos, produtos eletrônicos, lâmpadas, óleo de cozinha e resíduos de obras.

 

Dicas

  • É importante que todos os materiais sejam higienizados antes de serem descartados e as latinhas e garrafas plásticas devem ser amassadas.
  • Óleo usado não deve ser jogado pelo ralo da pia. Coloque-o em garrafa e leve-o até um coletor. Caso não seja possível, jogue a garrafa no lixo não reciclável.
  • Pilhas e baterias também devem ter um recipiente especial, pois são tóxicas. No caso de vidro quebrado, embale-o em um jornal para evitar possíveis acidentes ao coletor.

 

Gaúchos geram lixo

Fonte: CRVR

Em Porto Alegre, o DMLU realiza coleta seletiva porta a porta em 100% dos bairros, de duas a três vezes por semana. São coletadas 100 toneladas de recicláveis por dia, que geram empregos para 800 pessoas em 17 Unidades de Triagem conveniadas. Esse número poderia ser triplicado se os resíduos fossem separados corretamente.

As Unidades de Triagem são operadas em áreas públicas por associações de catadores que têm autonomia administrativa, prensam, agrupam em fardos e negociam diretamente a venda desses materiais para a indústria de reciclagem e ou reaproveitamento.

Mais do que apenas lixo, os resíduos representam inclusão social e econômica para a comunidade, conscientização ambiental, desenvolvimento e evolução. Não fique de fora desse importante movimento! Faça a sua parte! Recicle seu lixo!

 

Fonte: Luciane Calheiro

Engenheira Civil – CREARS 198536

Pós-Graduada em Gerenciamento de obras, tecnologia e qualidade da construção

 

 

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