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Síndico Morador ou Síndico Profissional?

O que é mais vantajoso para um condomínio: ter um Síndico morador ou um Síndico Profissional? Para responder essa pergunta é necessário analisar alguns fatores, como: tamanho do empreendimento, complexidade da administração, tempo necessário para as rotinas e disponibilidade de caixa.

O Síndico Profissional, prestador de serviços externos, é contratado para realizar todas as tarefas que envolvem o bom funcionamento do empreendimento, buscando uma gestão imparcial e profissional.

Mesmo não sendo uma profissão regulamentada, a Lei do Condomínio nº 4.591, de 1964, permite a contratação para esta função, que vem ganhando força pela falta de interesse dos moradores em assumi-la. Em alguns casos, os condôminos não possuem tempo e nem a experiência necessária para gerir o condomínio.

Atualmente, existem cursos de especialização para Síndico Profissional que abordam diversos temas, dentre eles: Administração; Gestão Condominial, Pessoal e Financeira; Legislação; Controle Disciplinar; Segurança; Inadimplência; Negociação e Conciliação; Plano Diretor; Auditoria Contábil; Jurídico e Assembleia geral. Além disso, ajudam a desenvolver habilidades que vão da mediação de conflitos até a organização de tarefas.

Apesar de todas as vantagens em se ter um profissional exercendo esta função em um condomínio, é importante considerar também os benefícios de um Síndico Morador.

Por ter, na maioria das vezes, um custo bem menor que a contratação de um profissional, o morador pode ser a melhor opção para empreendimentos pequenos ou com orçamento reduzido.

O importante é avaliar se o candidato estará presente no dia a dia do condomínio, se atuará de forma mais pessoal nos problemas e conflitos internos e se tem disponibilidade de tempo para realizar as demandas. Mesmo que seja alguém sem experiência nas rotinas condominiais, se o condomínio tiver uma administradora competente, ela poderá auxiliar e orientar o Síndico morador.

Em ambos os casos, não há uma regra fixa. O que deve ser considerado no momento de decidir se a função será exercida por um Síndico Morador ou por um Síndico Profissional, é a demanda do empreendimento, se possui condições de arcar com a despesa que será gerada e, principalmente, o perfil do síndico que os condôminos desejam.

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