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Vamos falar de saúde mental nos condomínios?

Desde a pandemia cada vez mais falamos sobre a saúde mental das pessoas, assunto que por muito
tempo não foi discutido, mas hoje cada vez mais precisamos trazer esse assunto para pauta.
Estar em dia com a sua saúde mental não é fácil, pois temos família, compromissos inadiáveis, stresses
do dia a dia, trânsito, casa, entre outros.
Para falarmos um pouco sobre a saúde mental nos condomínios, convidamos a Ariane Padilha —
Psicologa, coordenadora do curso de Pós-graduação em Gestão Condominial, idealizadora da
Metodologia Fator G, primeira metodologia para Gestão Condominial no Brasil e colunista da Revista
dos Condomínios e Jornal Clicksíndico.
Ariane traz sua percepção pós pandemia,
“Depois da pandemia tivemos um grande aumento da
ansiedade e depressão , mas esse mal vem não só em razão da pandemia, e sim de tudo que está
acontecendo: a tecnologia estartou muito, com tudo para ontem, a pressão nas organizações, de
clientes, a situação econômica e social, que vivemos nos últimos tempos e isso afeta a saúde mental de
todos . Hoje cuidar da saúde mental é condição primária”
.
Mas como lidar com isso no condomínio? Ariane traz uma ressalva: “Um mau síndico pode contribuir
para o stress do morador, não cumprindo o que promete, não respeitando os prazos que são ditos e não
seguindo as regras existentes. Ser um bom síndico é cumprir seu papel, estar próximo das suas
atividades estabelecidas, e claro, contribuindo para um ambiente saudável, como: manter o condomínio
organizado, limpo e com as manutenções em dia pois o ambiente em que vivemos também contribui
para nossa saúde mental”
.
Ariane também complementa que neste aspecto o síndico pode contribuir, mas ele não pode ser
responsável pela saúde mental das pessoas. Para isso existem profissionais e órgãos que podem ajudar
muito mais que o síndico.
“O papel do síndico nunca foi muito claro e levanto a bandeira de que precisamos definir esta
identidade. Qual o real papel do síndico? Ele é responsável pelo quê? Ele não pode pegar mais essa
responsabilidade, a carga da saúde mental do condômino, mas ele pode contribuir para que se tenha
um ambiente saudável, dando suporte e buscando direcionar os condôminos para soluções dos seus
problemas referentes ao condomínio , mas sempre de forma muito racional buscando manter um
afastamento emocional. Deve-se esclarecer os limites entre responsabilidade legal do síndico e suporte
para soluções de problemas que ele pode oferecer.

Para finalizar, trouxemos uma última pergunta para Ariane: O que o síndico pode fazer para melhorar o
ambiente condominial, Ariane: — Ele pode e deve se qualificar, quanto mais qualificado ele for, mais
segurança em suas atitudes ele poderá ter e com isso passará confiança ao condôminos e atuará de
forma mais tranquila no dia a dia, contribuindo para a sua saúde mental também. Enfim, saber se
posicionar frente as situações do dia a dia, ter conhecimento técnico e habilidades emocionais para lidar
com o stress, e claro, acredito que precisa-se ter perfil para ser síndico.
A LCD Condomínios está junto com os síndicos, sempre tendo resiliência para que a melhor atitude seja
tomada.
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Com carinho, time LCD Condomínios.

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